Em um texto rápido e solene, comentando que as imagens apresentadas são trechos dos ensaios do que seria a turnê final do mega astro Michael Jackson é que somos introduzidos a This is it, documentário dirigido por Kenny Ortega que acaba sendo o vinculo mais próximo do grande evento que nunca pode ser realizado.
A partir dos momentos iniciais, esquecemos que se trata de uma obra póstuma, ou seja, o fascínio e o encanto são dois fatores que ajudam a nos esquecer da morte repentina do astro.
Michael entraria no palco já com estouro, dentro de uma perna de robô que se encontrava dentro de todo um contexto magnífico, embalado pelo sucesso Wanna Be Startin' Somethin. Em seguida, grandes canções entram no repertorio como Black or White, The Way You Make Me Feel, Beat it, Billie Jean entre outras.
Podemos dar um destaque para os novos clipes de Smooth Criminal, que pra mim é uma das melhores canções do astro, e aranhas gigantes e novos zumbis na versão alternativa de thriller – claro que Jackson não poderia deixar de lado aqueles clássicos movimentos, e dança com maestria aquela coreografia com seus zumbis seguidores atrás.
Durante os seus 104 minutos, somos também apresentados a um lado de Michael Jackson que não sabíamos existir. O cuidado com cada coreografia, cada gesto e também o carinho e a preocupação com seus assistentes e bailarinos são realmente de aplaudir. Um grande artista sem duvida.
Na parte final, é de se emocionar o clipe em que a música Earth Song é apresentada, a qual uma menina luta para defender um broto da destruição de máquinas.
No mais, é com certeza um grande feito, e sem dúvidas seria a maior obra realizada pelo cantor. “É tudo feito com amor. A-M-O-R”, enfatiza ele, e é realmente o que notamos com um encerramento ao som de Man in the mirrow. Como ele mesmo disse, “é uma aventura, uma grande aventura, que nunca ninguém terá visto”. Pena não poder ter sido realizada.
